Gostaria de transcrever aqui um texto
escrito pela terapeuta acima citada, com o qual simpatizo e faço dele as
minhas palavras também:
"Precisa-se de loucos, de loucos uns pelos outros! Que em seus surtos de
loucura tenham habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo
melhor. Que olhem a ética, o respeito às pessoas e a responsabilidade social
não apenas como princípios organizadores, mas como verdadeiros compromissos com
o universo.
Precisa-se de loucos de paixão. Não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências deem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.
Precisa-se de loucos de coragem para
aplicar a diversidade em suas fileiras de trabalho, promovendo igualdade de
condições sem reservas, onde as minorias possam ter seu lugar em um ambiente de
satisfação e crescimento pessoal, independentemente do tamanho do negócio,
segmento ou origem do capital.
Precisa-se de loucos visionários que,
além da prospecção de cenários futuros, possam assegurar um novo amanhã,
criando estratégias de negócios que estejam intrinsicamente ligadas à
felicidade das pessoas. Primeiro a gente é feliz, depois a gente faz sucesso,
não se pode inverter essa ordem.
Precisa-se de loucos pelo
desconhecido, que caminhem na contramão da história, ouvindo menos o que os
gurus tem a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência
gerencial e ouvindo mais seus próprios corações. Precisa-se de loucos
poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a
língua universal do amor, do amor que transforma, modifica e melhora. Palavras
não transformam empresas, mas atitudes sim.
Precisa-se simplesmente de loucos de
amor. De amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas. Amor que
cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e para serviço da
vida própria e alheia; amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão,
amor partilhado e divino, do jeito que Deus gosta.
As organizações precisam urgentemente
de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados
no SER, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade
consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouví-las...
Ou resgatamos a inocência perdida ou
teremos que desistir de vez da condição de HUMANOS. Qual vai ser a sua
atitude?"
Ouso acrescentar aqui que temos que
ser loucos pela natureza, sem nos sentirmos superiores aos reinos dessa mesma
natureza que é mais sábia do que aquilo que chamamos de humano; não são
obviamente todos, mas precisamos honrar mais a humanidade através de atitudes
dignas de seres que sejam realmente humanizados.
Paz e Luz!
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