As
aparências enganam quando nos deixamos enganar, e quando
criamos ilusões que serão devidamente rompidas com as desilusões ou vislumbres
da verdade.
Todos os dias ouço, no consultório, casos de quando
se constata que a fronteira entre “amor” e ódio é muito sutil. “Amava pra
caramba, e de repente quero matar o outro. Como pode?”... Era mesmo amor? Aí é
que está o problema, Na realidade era paixão,
aquele idealismo surreal em que as pessoas ficam quando vêem elas mesmas no
outro, no qual elas projetam tudo o que é delas: tanto neuroses, como
virtudes. E como não é amor de fato, um dia esgota, a simbiose vira grude, o
papo, antes tão interessante, torna-se enfadonho e um dos lados, o que se
desapaixonou primeiro, rompe essa história e a outra parte, ainda mergulhada na
ilusão da paixão, decepciona-se, sofre
e entra em depressão, porque não sabe
viver com os seus próprios vazios e insiste na neurose a dois, nessa simbiose
neurótica que acredita que o outro vai completar aquilo que falta em si mesma.
Quando
iremos acordar para entender que o saudável seria nos vermos como seres
inteiros que buscam outros seres inteiros para conviver, não para se completar?
Querer outra pessoa para te completar é
NEUROSE E CAUSA DOR, SEMPRE! Por isso é importante trabalhar a dependência
emocional, aceitar e suprir seus vazios interiores, gostar de si mesmo,
melhorar a si mesmo todos os dias e NÃO
ACHAR que você depende de alguém para viver. E se você não quiser trabalhar
isso, a vida vai tirar todas as suas muletas e você vai ter que, na marra,
olhar-se e preencher suas necessidades emocionais.
Para facilitar a compreensão da neurose do
amor romântico e da dependência emocional, leia RELACIONAMENTOS
POSITIVOS - VENÇA A DEPENDÊNCIA EMOCIONAL E CRIE RELAÇÕES SAUDÁVEIS
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