Gosto de uma citação de Buda que diz:
“Não acrediteis numa coisa, apenas por ouvir
dizer. Não acrediteis na fé das tradições, só porque foram transmitidas por
longas gerações. Não acrediteis numa coisa só porque é dita e repetida por
muita gente. Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo.
Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um
longo hábito vos leva a tê-la por verdadeira. Não acrediteis no que
imaginastes, pensando que um ser superior a revelou. Não acrediteis em coisa
alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores. Mas,
aquilo que vós mesmos experimentastes, provastes e reconhecestes verdadeiro,
aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros, isso deveis aceitar, e
por isso moldar a vossa conduta”.
Que tal praticar?
Todos nós precisamos passar por um bom
processo de autoconhecimento para tomar consciência do que somos de fato, para perceber
as crenças errôneas e negativas que temos, as influências tradicionais e culturais
a que somos submetidos, as influência da mídia e de pseudofamosos, as nossas carências
emocionais e como reagimos às novas influências externas.
E para quê tomar consciência? Para
aprender a usar direito os potenciais que cada um tem em sua a natureza
essencial, trabalhar medos e inseguranças, compreender sofrimentos e como
superá-los da melhor maneira, compreender quem somos e porque as coisas são
como são e, portanto, poder modificá-las.
Como será ser si mesmo, conhecer-se, assumir-se,
deixar de ser o que o outro julga que se deve ser?
Pense: o que você ganha partindo do
ponto que você é inferior e só é bom quando faz toda a parafernália que os
outros impõe?
Ora, cuidado com seus ídolos! Eles
são perigosos à medida que você lhes dá poder, ou seja, quando se deixa
inferiorizar, colocando-os na posição de superiores.
Não se compare, você é único; não
queira fazer parte da massa comandada por uma pessoa; não seja “vaquinha de
presépio”, seja original, seja o que você é.
Ninguém é igual. Em que isso
acrescentaria?
Passe tudo pelo seu crivo, não
interessa quem falou, se é entidade, se é diretor de centro, se é famoso,
palestrante ou escritor, monge, padre ou pastor.
Você é bom, você tem aí dentro a
centelha divina, só precisa se conhecer, tomar consciência de suas encrencas
emocionais, que são comuns a todos nós, cada um com sua proposta de trabalho. Aprenda
a usar sua inteligência emocional e expressar o SER maravilhoso que você é em
sua essência!
Fritz Perls, o criador da Gestalt-Terapia
já dizia: uma rosa é uma rosa, uma flor é uma flor, uma girafa é uma girafa e
elas não têm problema nenhum em ser o que são.
SEJAMOS!
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