Observe que de tanto medo de sofrer,
você já está sofrendo.
É tanto medo de ter trabalho, de se
comprometer, de se envolver, de ter que ceder, de abrir mão de algumas coisas
para conquistar outras, que cada vez mais as pessoas sofrem de um vazio
interior e vivem uma busca, um querer compulsivo de um não sei o que, mas que
no fundo é só esse medo todo de viver, de experimentar, de fazer para aprender
sem ter a segurança do que vai dar.
Estamos nos tornando pragmáticos demais, calculamos tudo. Queremos previsões e garantias. Sem isso, não ousamos correr riscos. Sonhamos menos, nos apaixonamos menos, analisamos tanto as pessoas antes de criarmos vínculos, queremos ter o controle de tudo como se fossemos capazes de evitar o sofrimento. Ninguém quer aprender nada com ninguém, quer apenas garantir que no jogo do poder, não vai ficar por baixo.
Só que aí encontramos a dor da covardia que não arrisca, não se permite, que se omite e se defende, mas também não vive, ou vive uma vida arrumadinha, previsível, defendida, mas sem gosto, sem tesão, sem paixão.
Acredito que Deus é aventura, na confiança só do sentimento, de um “sim” que a gente só sente no peito, mas que sempre tem coragem e bravura porque sempre empurra nossas cercas para mais além e faz a gente descobrir o tempo todo que limites, especialmente nossos limites interiores são apenas crenças que podem ser modificadas, bastando apenas querer, fazer o seu melhor e confiar.
Texto de Meire Espírito
Santo (#correntedobem)
e imagem que ela escolheu.
É isso mesmo!
A vida não é estagnada, pois a
natureza não funciona dessa maneira. As mudanças ocorrem, quer as pessoas queiram,
quer não.
A vida pode ser fluida ou irá
fluir pela dor, a mesma dor que tentamos evitar quando nos esforçamos para manter
um vida medíocre, sem graça e sem os valores de nossa essência.
A natureza sempre ganha. Mais dia, menos dia, aprenderemos a respeitá-la, às vezes pela saturação, às vezes pela inteligência, as vezes pelo sentir genuíno e pela conexão com a nossa alma. Assim, tente não pensar muito e se proponha a fazer essa conexão: sinta.
Comentado por Lourdes Possatto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário