Algumas mulheres sempre são agredidas (fisicamente
ou não) pelo mesmo homem, outras por vários, mas isso sempre volta a ocorrer.
Há também homens que sempre sofrem agressões de suas parceiras ou parceiros.
A verdade é que toda pessoa agredida
pelo “parceiro” permitiu-se agredir por conta de sua dependência emocional.
Alguns até afirmam que é dependência financeira, mas
não param para pensar porque estão com tal “companheiro”. Qual sua porcentagem
de responsabilidade em suas escolhas e na consequência delas, como não
continuar com essa dependência (se é que realmente querem isso).
Há casos em que a vítima realmente não contribuiu
para a ocorrência da primeira agressão sofrida, mas somente da primeira! Como
reage a isto, define o que ocorrerá depois.
Quem tolera a agressão é responsável por ela. Há inúmeros aspectos
emocionais e crenças negativas envolvidas, porém, essa é a verdade.
Toda
pessoa, antes de sofrer uma agressão, coloca-se em segundo plano (e o cônjuge
em primeiro) com pensamentos como “sem ele não vivo”, “sem ele não sou
completa”, “dependo dele”...
Pense em um chefe que humilha os
funcionários. Caso um funcionário esteja lá por livre e espontânea vontade e
não perderá nada em se retirar, ele não admitirá a humilhação e irá embora ou
retrucará, mas não será humilhado.
Quando
a pessoa percebe que ela possui valor, independentemente de seu agressor, e que
não depende dele a ponto de suportar o que não deseja, ela se torna pronta para
deixá-lo ir ou fazê-lo respeitá-la de verdade.
A paixão (e outras dependências emocionais)
geralmente causam essa dependência doentia, já que modificam temporariamente a
neuroquímica cerebral de forma que o mundo parece brilhar apenas na presença de
determinada pessoa.
Porém, não é desculpa! A maturidade existe
para tornar equilibrados a paixão e outros sentimentos. Erros existem para
ensinar.
Todo e qualquer relacionamento só será
realmente bom se as pessoas envolvidas neles forem independentes emocionais uma
da outra e responsáveis por si mesmas.
A responsabilidade de cada um está em se
conhecer e suprir suas próprias carências e vazios emocionais, sabendo que não
se precisa de ninguém para sobreviver, ainda que viver com pessoas seja mais
confortável e agradável. Bom mesmo é viver com alguém porque se quer, por amor,
e não porque se depende dele em qualquer sentido.
Muitas pessoas vivem se apaixonando e se
frustrando o tempo todo, muitas vezes. Isso pode se dever a problemas
emocionais, ou, também, a certo excesso de libido – o que pode ter causas
físicas (hormonais, neuroquímicas) ou serem desencadeadas pelo fato de que a
maioria das pessoas descarrega seus problemas e neuras no campo sexual.
A
grande necessidade por sexo pode estar ligada ao entendimento de que esta é a
única forma de descarregar tensões ou estresse, ou ainda é a única maneira através da qual algumas
pessoas conseguem se perceber. Nesse caso, a autopercepção é tão pobre que a pessoa precisa da presença e do toque do outro para se sentir e se perceber e, como o sexo embute o prazer e o descarregar de tensões, ele acaba virando uma espécie de vício.
Isso
pode ser amenizado ou curado passando por especialistas:, tais como: endocrinologista,
psiquiatra e psicólogo. Há excelentes medicamentos que inibem uma certa porcentagem
da libido sem causar nenhum prejuízo à desenvoltura sexual, nem mesmo em longo
prazo. Alguns inibem a libido secundariamente (DIU Mirena, antidepressivos
inibidores da recaptação da serotonina, antiepiléticos, etc). A ação
medicamentosa, especialmente secundária, pode variar bastante de pessoa para
pessoa, assim, um tratamento com acompanhamento profissional é altamente necessário.
Algumas situações se repetem na vida das
pessoas para que elas aprendam algo com isso. Compreendido, internalizado,
realizadas as mudanças íntimas necessárias, elas deixam de petir.
Vale a pena pensar sobre. Ser agredido
não é legal, não é normal! E NÃO existe BO em delegacia que mude tal fato. A
única que pode mudar essa situação é a própria pessoa agredida, com sua conscientização
e TOMADA DE ATITUDE.
Para mais informações
sobre dependência emocional, sugerimos a leitura dos livros:
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